domingo, 26 de abril de 2009

Rubem Alves: As tarefas da educação

Resumindo: são duas, apenas duas, as tarefas da educação. Como acho que as explicações conceituais são difíceis de aprender e fáceis de esquecer, eu caminho sempre pelo caminho dos poetas, que é o caminho das imagens. Uma boa imagem é inesquecível. Assim, em vez explicar o que disse, vou mostrar o que disse por meio de uma imagem.

O corpo carrega duas caixas. Na mão direita, mão da destreza e do trabalho, ele leva uma caixa de ferramentas. E na mão esquerda, mão do coração, ele leva uma caixa de brinquedos. Ferramentas são melhorias do corpo. Os animais não precisam de ferramentas porque seus corpos já são ferramentas. Eles lhes dão tudo aquilo de que necessitam para sobreviver.

Como são desajeitados os seres humanos quando comparados com os animais! Veja, por exemplo, os macacos. Sem nenhum treinamento especial eles tirariam medalhas de ouro na ginástica olímpica. E os saltos das pulgas e dos gafanhotos!

Já prestou atenção na velocidade das formigas? Mais velozes a pé, proporcionalmente, que os bólidos de F-1! O vôo dos urubus, os buracos dos tatus, as teias das aranhas, as conchas dos moluscos, a língua saltadora dos sapos, o veneno das taturanas, os dentes dos castores.

Nossa inteligência se desenvolveu para compensar nossa incompetência corporal. Inventou melhorias para o corpo: porretes, pilões, facas, flechas, redes, barcos, jegues, bicicletas, casas... Disse Marshall MacLuhan corretamente que todos os "meios" são extensões do corpo. É isso que são as ferramentas, meios para viver. Ferramentas aumentam a nossa força, nos dão poder. Sem ser dotado de força de corpo, pela inteligência o homem se transformou no mais forte de todos os animais, o mais terrível, o maior criador, o mais destruidor. O homem tem poder para transformar o mundo num paraíso ou num deserto.

A primeira tarefa de cada geração, dos pais, é passar aos filhos, como herança, a caixa de ferramentas. Para que eles não tenham de começar da estaca zero. Para que eles não precisem pensar soluções que já existem. Muitas ferramentas são objetos: sapatos, escovas, facas, canetas, óculos, carros, computadores. Os pais apresentam tais ferramentas aos seus filhos e lhes ensinam como devem ser usadas. Com o passar do tempo, muitas ferramentas, muitos objetos e muitos de seus usos se tornam obsoletos. Quando isso acontece, eles são retirados da caixa. São esquecidos por não terem mais uso. As meninas não têm de aprender a torrar café numa panela de ferro, e os meninos não têm de aprender a usar arco-e-flecha para encontrar o café da manhã. Somente os velhos ainda sabem apontar os lápis com um canivete...

Outras ferramentas são puras habilidades. Andar, falar, construir. Uma habilidade extraordinária que usamos o tempo todo, mas de que não temos consciência, é a capacidade de construir, na cabeça, as realidades virtuais chamadas mapas. Para nos entendermos na nossa casa, temos de ter mapas dos seus cômodos e mapas dos lugares onde as coisas estão guardadas. Fazemos mapas da casa. Fazemos mapas da cidade, do mundo, do universo. Sem mapas, seríamos seres perdidos, sem direção.

A ciência é, ao mesmo tempo, uma enorme caixa de ferramentas e, mais importante que suas ferramentas, um saber de como se fazem as ferramentas. O uso das ferramentas científicas que já existem pode ser ensinado. Mas a arte de construir ferramentas novas, para isso há de saber pensar. A arte de pensar é a ponte para o desconhecido. Assim, tão importante quanto a aprendizagem do uso das ferramentas existentes —coisa que se pode aprender mecanicamente— é a arte de construir ferramentas novas. Na caixa das ferramentas, ao lado das ferramentas existentes, mas num compartimento separado, está a arte de pensar.

(Fico a pensar: o que as escolas ensinam? Elas ensinam as ferramentas existentes ou a arte de pensar, chave para as ferramentas inexistentes? O problema: os processos de avaliação sabem como testar o conhecimento das ferramentas. Mas que procedimentos adotar para avaliar a arte de pensar?)

Assim, diante da caixa de ferramentas, o professor tem de se perguntar: "Isso que estou ensinando é ferramenta para quê? De que forma pode ser usado? Em que aumenta a competência dos meus alunos para cada um viver a sua vida?". Se não houver resposta, pode estar certo de uma coisa: ferramenta não é.

Mas há uma outra caixa, na mão esquerda, a mão do coração. Essa caixa está cheia de coisas que não servem para nada. Inúteis. Lá estão um livro de poemas da Cecília Meireles, a "Valsinha" de Chico Buarque, um cheiro de jasmim, um quadro de Monet, um vento no rosto, uma sonata de Mozart, o riso de uma criança, um saco de bolas de gude... Coisas inúteis. E, no entanto, elas nos fazem sorrir. E não é para isso que se educa? Para que nossos filhos saibam sorrir? Na próxima vez, a gente abre a caixa dos brinquedos...


Rubem Alves
Folhaonline - 29/06/2004 - 03h00

Gostaram?? Espero que sim, gosto bastante desse texto e a pedido das minhas colegas do curso de LIBRAS estou postando, pronto meninas promessa cumprida.
Boa semana para todos!!
Um super beijo e até outro dia.

Divã

No último feriado eu e uma grande amiga “Leticia” levamos nossas mães para apreciar essa delícia de filme, DIVÃ, a história baseada no romance de Martha Medeiros, retrata a vida de Mercedes (Lilia Cabral), uma mulher de meia-idade que procura um analista para "solucionar" os problemas de sua vida,que nem ela sabe quais são ,a experiência provoca uma série de mudanças em sua vida, depois que passa a questionar o seu casamento, realização profissional e seu poder de sedução. Após 20 anos de casada, Mercedes percebe que o interesse de seu marido Gustavo (José Mayer) por ela não é mais o mesmo, descobre o envolvimento dele com outra mulher e pira, dá até uma certa razão para ele. Com o tempo ela vai descobrindo novos sentimentos se envolve com caras mais jovens em busca de sua felicidade. Não posso deixar de comentar sobre a amiga perua Mônica (Alexandra Richter) que tenta seguir uma vida "super tradicional" e vive dando conselhos para Mercedes. Aos poucos, aquela jovem senhora receosa com o quê a vida iria lhe dar percebe que a vida dá o que nós procuramos. Está tudo dentro da gente, segredo é viver para ser feliz.
Amei esse filme, é engraçado e ao mesmo tempo emociona, um filme leve que vale muito a pena assistir.

Link do trailer do filme:

http://www.youtube.com/watch?v=5W_S0QN522E

Fica a minha dica, borá todo mundo pro cinema!!

sábado, 4 de abril de 2009

Aprendizagem

Tirei esse texto da Revista Nova Escola, do mês de março desse ano.
Essa revista tem uma seção chamada "Era uma vez" e eu adoro, são contos para ler com os alunos, um mais lindinho que o outro, vou selecionando os meus preferidos e aos poucos vou postando para vocês.


– Mãe, cabelo demora quanto tempo pra crescer?
– Hã?
– Se eu cortar meu cabelo hoje, quando é que ele vai crescer de novo?
– Cabelo está sempre crescendo, Beatriz. É que nem unha. A comparação deixa a menina meio confusa. Ela não está preocupada com unhas.
– Todo dia, mãe?
– É, só que a gente não repara.
– Por quê?
– Porque as pessoas têm mais o que fazer, não acha? A menina não sabe se essa é uma pergunta do tipo que precisa ser respondida ou é daquelas que a gente ouve e pronto. Prefere não responder.
– Você é muito ocupada, não é, mãe?
– Hã?
– Nada, não. A mãe termina de passar a roupa e vai guardando tudo no armário. Enquanto isso, Beatriz corre até o quartinho de costura, pega a fita métrica e mede novamente o cabelo da boneca. Ela tinha cortado aquele cabelo com todo o cuidado do mundo, pra ficar parecido com o da mãe, mas a verdade é que ficou meio torto. "Nada, não cresceu nada", ela conclui, guardando a fita. E já tem uma semana! Depois volta para onde está a mãe, que agora lustra os móveis.
– Mãe, existe alguma doença que faz o cabelo da gente não crescer?
– Mas de novo essa conversa de cabelo! Não tem outra coisa pra pensar não, criatura? Sobre essa pergunta não há dúvida: é do tipo que você não deve responder. A mãe continua trabalhando. Precisa se apressar. Dali a pouco a patroa chega da rua e o almoço nem está pronto ainda.
– Mãe!
– O que foi?
– É que eu estava aqui pensando.
– Pensando o quê? Beatriz não responde. Espera um pouco, tentando achar as palavras certas.
– Vai, fala logo.
– Quando a gente faz uma coisa, sabe, e não dá mais para voltar atrás, entendeu?
– Não, não entendi. Ela abaixa a cabeça, dá um tempinho e resolve arriscar:
– Então, se você não entendeu, posso continuar perguntando sobre cabelo?
– Ai, meu Deus! Beatriz deixa a mãe trabalhando e vai procurar de novo sua boneca. Pega a boneca no colo e diz no ouvido dela:
– Não liga, não. Cabelo de boneca é assim mesmo, cresce devagar, viu? E com um carinho:
– Foi minha mãe que me ensinou.

Flávio Carneiro, autor deste conto, é roteirista, ensaísta e professor de Literatura. Tem 11 livros publicados, dentre eles, A Distância das Coisas (Editora SM), vencedor do III Prêmio Barco a Vapor.
Ilustração: Eva Uviedo

Uma graça, espero que tenham gostado!!

*Beijinhos da Kaká

terça-feira, 10 de março de 2009

Criança também fica de luto


Relendo uma revista antiga de educação encontrei esse texto e achei muito interessante.
Acredito que não só eu, mais a grande maioria dos professores se sentem de mãos atadas quando algum aluno perde um ente querido.
Nós adultos já sofremos muito quando deparados com a morte, os pequenos então sentem aos montes.
Encontrei meio que uma luz nesse texto, espero que gostem e que seja tão útil para vocês como foi para mim.

Segue texto

Objetivo: Acolher o enlutado
Ano: Pré-escola

Tempo estimado
Quando morrer um parente de uma criança, um membro da equipe escolar ou alguém conhecido de todos.

Desenvolvimento
Aproxime-se com delicadeza, sem intervir diretamente e sem forçar o enlutado a abraçar, falar ou participar de atividades. Mas não o deixe sozinho. O importante é ele perceber que há uma pessoa adulta atenta ao seu sofrimento.

Mais do que dizer algo para consolá-lo, deixe que ele expresse suas emoções e só ouça.

Se a criança fizer perguntas, seja o mais objetivo possível. Diga o que realmente aconteceu, com as palavras certas, e não use eufemismos como foi viajar, está dormindo ou foi para o céu.

Pergunte se ela quer contar aos colegas o que aconteceu ou prefere que você o faça. Nas duas hipóteses, reúna todos em roda e, depois de comunicado o fato, pergunte se alguém já passou pela mesma situação. A troca de experiência conforta e é um incentivo para deixar aflorar os sentimentos. Sugira que a turma chame esse colega para brincar, mas sem insistir.

Leve filmes como Bambi e O Rei Leão para a sala. Depois, dê lápis de cor ou giz de cera para que todos desenhem algo sobre o que sentiram diante das cenas de morte. Incentive os comentários e opiniões.

Em caso de haver agressão por parte do enlutado, deixe claro a ele que todos entendem e respeitam sua dor, mas que isso não lhe dá o direito de agir com violência e descontar nos colegas.

Quando falecer alguém conhecido (artista ou pessoa importante na comunidade), não perca a oportunidade de conversar sobre o assunto. Explique o que é um cemitério, por que as pessoas são enterradas, por que os vivos visitam os mortos no feriado de Finados, o que é um velório etc.

Se a escola perder um funcionário ou professor, organize um ritual de homenagem com a participação de todos. A cerimônia pode ser simples, como o plantio de uma árvore. Assim, sempre que alguém olhar para ela poderá lembrar com carinho de quem se foi. Em sala, sugira fazer um desenho (coletivo ou individual) ou pensar em algumas palavras que poderiam ser ditas para a pessoa.

Se a perda foi de um familiar da criança sugira que ela, se quiser, leve uma foto para a escola. Isso pode diminuir o desconforto da ausência.

Se ela chorar muito, explique aos colegas dela o motivo. Oriente-os como agir quando se vê alguém aos prantos: ficar perto e oferecer ajuda ou um lenço de papel. Incentive-os a falar da tristeza e da raiva que surgem pela perda ou do que cada um sentiu quando alguém morreu. Nunca reprima ou tente conter o choro, pois as emoções fazem parte da vida e precisam ser expressadas.
*
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*Revista Nova Escola
Do Laboratório de Estudos sobre a Morte, da Universidade de São Paulo.


Beijinhos da Kaká

segunda-feira, 9 de março de 2009

Parabéns para todas as mulheres ♥



Como diz a música de Ana Carolina,

"Mãe, pacista, atleta, manicure, diplomata, dona da botique, enfermeira e acrobata"... é isso mesmo, ser mulher é ter muitas faces, muitas profissões e tudo isso sempre com a delicadeza e sensatez do seu instinto de Mulher.


Parabéns para todas as mulheres!!


sábado, 7 de março de 2009

Brincar é coisa séria!


Brincar é coisa séria.
Toda criança deveria poder brincar. Através da brincadeira a criança atribui sentido ao seu mundo, se apropria de conhecimentos que as ajudarão a agir sobre o meio em que ela se encontra. Em alguns momentos ela vai reproduzir, em suas brincadeiras, situações que presenciou em seu meio. Por exemplo, ela pode efetuar o seguinte diálogo com sua boneca: “Hoje está frio, por isso você não pode tomar sorvete", “Nana, nenê...". A criança vai repetir com seus brinquedos e amigos o modo pelo qual os adultos a tratam e conversam com ela. Em outros momentos ela poderá representar as ações dos adultos: a mãe varrendo a casa, a professora cantando, o pai lavando o carro etc.
Podemos observar também crianças brincando com uma pedra como se fosse um carro, ou uma vassoura imaginando que esta é um cavalo.As crianças aplicam todos os recursos necessários para que isso se transforme no objeto desejado. Fazem barulho, usam o próprio corpo como extensão do objeto.
As crianças podem vestir roupas e acessórios dos adultos e assumir seus papéis. Por exemplo: Quando coloca a gravata do pai o menino diz que vai trabalhar; a menina ao colocar a bolsa e colar da mãe diz que voltou do salão de beleza; ao colocar a máscara de um animal a criança passa a latir, andar de quatro etc.
As brincadeiras aparentemente simples são fontes de estímulo ao desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança. Também é uma forma de auto-expressão. O faz-de-conta estimula a fantasia, a criatividade e dá possibilidades à criança de construir símbolos, cenários, personagens únicos ou qualquer coisa que desejar. Além disso, estimula a interação com outras crianças e a aquisição da linguagem.
É importante estimular a criança a brincar. Por isso, os pais devem oferecer brinquedos e espaço adequado. Muitas vezes "sucatas" como: caixas de sapato, potes, rolos de papel higiênico tornam-se brinquedos criativos e baratos entretendo toda a família. Os pais podem participar das brincadeiras desde que não tomem conta com ordens ou tentando tomar o controle da brincadeira.
Para crianças de 2 a 7 anos, sugiro “O baú da fantasia”
Com o objetivo de desenvolver a imaginação e o "faz-de-conta".
Crie com os pequenos um baú com roupas, acessórios e fantasias.Não precisa necessariamente ser tudo novo, saia a caça na sua casa Cada criança veste a roupa escolhida. Organize um desfile ou faça com que ela dramatize situações. Os menores podem apenas se fantasiar. Não esqueça de levá-los até o espelho para se enxergarem, pois terão reações diversas, como: medo, alegria, estranheza. Converse sobre tais sentimentos.
Adoro essa coisa de faz de conta, essa brincadeira citada a cima é ótima, até nós adultos viajamos e incorporamos os papéis escolhidos e os pequenos então, fácil fácil ver o brilho no olhar, precisamos passar a dar o verdadeiro valor para o BRINCAR.



Beijinhos para todos!!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Toquinho no Mundo da Criança

O Mundo da Criança

É sempre colorido, muitas vezes de papel
Com arcos, flechas, índios e soldados
Cheinho de presentes feitos por Papai Noel
O mundo da criança é iluminado

Baleias gigantescas, violentos tubarões
Mistérios de um espaço submerso
Espaçonaves passam por dez mil constelações
O mundo da criança é um universo
O mundo da criança é um universo

Pipas, piões, bolas, balões, skates e patins
Vovó, vovô, mamãe, papai, família
É fácil imaginar uma aventura
Dentro de uma selva escura
Com perigos e armadilhas

Viagens para encontrar minas de ouro
Piratas e um tesouro enterrado numa ilha
Imagens, games, bate-papos no computador
O tempo é cada vez mais apressado
E mesmo com esse imenso e interativo amor
O mundo da criança é abençoado
O mundo da criança é abençoado




Essa música e outras você encontra no CD e DVD "Toquinho no Mundo da Criança".
Este DVD possui sete animações - Aquarela, O Pato, O Caderno, Errar é Humano, A Bicicleta, A Casa, além do O Mundo da criança e mais alguns extras.
Eu adoro Toquinho e essa coletânea nem se fale,é maravilhosa, vale muito a pena ter, não só as professoras como as mamães, a criançada ADORA.

Fica a dica =]

A Chuvarada

Quando eu era auxiliar de classe vi uma professora de outra série trabalhando esse livro " A Chuvarada" fiquei encantada e tudo de bacana que eu via sendo feito pelas outras professoras eu registrava e sonhava com o dia que eu seria regente da sala e assim poder desenvolver com meus pequenos minhas atividades.
Hoje eu sou a regente e pude trabalhar esse livro que eu tanto gosto.

"Vem caindo à chuvarada e o sossego do jardim vai por água abaixo.
Formiga, joaninha, borboleta, lesma, grilo, caracol e tatu-bola, tão miudinhos, coitadinhos, correm em busca de abrigo. Todos terminam bem, mas molhados, e ainda têm uma grande surpresa"(...)

Com esse livro é possível trabalhar os animais de jardim, a importância dos mesmos e outros, o livro é bem colorido e atrativo para os pequenos.
Dá para trabalhar muita coisa, vai dá criatividade dá professora.
Eu fiz a leitura da história com eles, explorei bastante os animais, a importância dos mesmos, a questão da preservação, fomos no jardim da escola e vimos alguns desses animais, os que não tinha na escola eu procurei feito uma maluca "risadas" e levei para eles conhecerem, enfim explorei até o último e no final desse trabalho fiz com eles uma "chuvadara", todos de roupinha de banho, fomos para o jardim da escola, liguei a mangueira simulando a chuva e CHUVARADA neles, nessas tardes quentes de São Paulo dos últimos dias, imagina só que delícia, eles adoraram, tiveram contato com a terra molhada e se divertiram aprendendo.

Fica minha dica, “A Chuvarada”

Autoria:
- Isabella Carpaneda
- Angiolina D. Bragança
Ilustração:
- Tati Rivoire

quarta-feira, 4 de março de 2009

Você ainda faz uau?

Lá vai um vídeo que eu adoro, música de Giuseppe Povia - Cuando los niños hacen ooh, traduzindo "Quando as crianças fazem uau".
Essa música me encantou desde a primeira vez que eu ouvi e espero que os encante também.
Eu sou uma eterna apaixonada pelo universo das crianças e essa música nos remeti a esse universo repleto de pureza.
E vale uma reflexão, ainda fazemos uau diante da vida? Ou as responsabilidades, problemas, falta de tempo e outros nos deixam cada dia mais frios?


Como dizia Gonzaguinha e eu assino embaixo, "Eu fico com a pureza das respostas das crianças.É a vida! É bonita e é bonita!".

Segue link do vídeo.

http://www.youtube.com/watch?v=0Td2xqSW1m8&feature=related

Gostaram??

Quando eu...

Quando eu ficar velha, quero me lembrar que aproveitei cada minuto da minha vida como se fosse o único que eu tinha, mesmo quando tive que passar esse minuto em um trabalho tedioso ou em uma fila que não andava.
Quero me lembrar que eu fui eu a maior parte do tempo e que mesmo aos pedaços eu consegui ser inteira, que nunca ocultei nem meu rosto, nem minhas intenções por trás de nenhuma máscara em nome de nenhum cargo ou papel, nem permiti que qualquer responsabilidade,
por maior que fosse, me deixasse prepotente e chata.
Quero me lembrar que sempre segui a minha própria cabeça, respeitando o meu corpo e ouvindo o meu coração.
Quero contemplar o meu passado sem nenhuma sensação de perda ou de arrependimento, tendo a certeza de que, se deixei de fazer algo, não terá sido por auto-repressão, mas por livre-escolha.
Quero me lembrar que eu dancei, cantei, brinquei e fui feliz até na infelicidade.
Quero me lembrar que andei descalço, de patins e de bicicleta, tomei banho de cachoeira, comi pipoca, chupei picolé, fiz bobagem, beijei na boca, namorei de paixão, briguei de não voltar, fiquei na fossa, voltei, chorei no cinema, chorei na realidade, sonhei nos dois, tive sarampo, catapora, caxumba e fantasia sexual enfim, que vivi sem me importar com a idade mas com a felicidade.Pois momentos não precisam ser eternos para ser inesquecíveis!




Meu primeiro blog!


Hoje dia 4 de março de 2009 resolvi criar o meu blog.

Sou frequentadora assídua de alguns blogs e acho um meio muito bacana de trocar idéias, notícias, dicas e outros.

Pretendo postar de tudo por aqui, sem nenhuma regra.

Pois bem, aqui estou, "Coisas de quem gosta de ensinar" está no ar!